A procura de motos é cada vez maior.

Um veículo que pela sua economia, rapidez, facilidade de estacionamento, menores emissões, menor preço de aquisição, bem como pelo prazer único de condução que proporciona, regista um sucesso crescente.

Se está a pensar em adquirir uma moto, fique com o essencial a saber, a refletir e a perguntar.

1. Utilização da moto

O mercado oferece uma enorme variedade de modelos, para todos os gostos, feitios e utilizações. Para a cidade, a opção certa é uma “scooter” ou moto de média cilindrada, que seja económica, fiável e fácil de conduzir.

O caso muda de figura se pretende uma moto para percursos fora de estrada ou para grandes viagens. Existem também cada vez mais modelos polivalentes que permitem uma utilização mista, quer em cidade, quer fora dela.

Também é importante saber se vai transportar outro passageiro com frequência. Neste caso, deve pensar no bem-estar do pendura e optar por um modelo em que são considerados fatores como a dimensão da moto, a posição do condutor e e do acompanhante, a existência de malas e o conforto geral a bordo.

2. Experiência de condução

Deve escolher uma moto que consiga conduzir de forma segura, tendo em conta a sua experiência, as dimensões, peso, potência e características da moto.

Não opte por modelos de topo no início ou para os quais não tem experiência. Consenso geral: evolua progressivamente na escolha e aquisição das motos, conforme a experiência e as necessidades.

3. Orçamento

O preço é um elemento fundamental em qualquer compra. As opções de mercado são extensas e não se limitam apenas ao valor da moto.

Também deve ter em conta os custos associados: manutenção, impostos, consumos e o seguro para a sua moto.

Dependendo do uso e do modelo escolhido, conte ainda com o investimento necessário em equipamento adequado (capacete, casaco, botas, calças, luvas).

4. Modelo adequado

Antes de comprar, faça um teste de condução. Esta é a melhor forma de saber se é de facto a escolha certa para si. Um modelo adequado também tem a ver com a capacidade física e individual de manobrar motos que podem atingir mais de 300 quilos de peso, não esquecendo a bagagem e o pendura.

Além disso, uma moto grande, larga e pesada não é, muitas vezes, a mais adequada para o serpentear citadino, nem para as paragens constantes em “bicos de pés” em zonas de semáforos, frequentemente pingados de óleo ou em centros históricos com superfícies inclinadas e escorregadias.

5. Equipamento seguro

Os experientes sabem disso e os principiantes devem lembrar-se sempre que uma moto deve ter sempre o máximo possível de sistemas de segurança.

Destaque para o ABS, obrigatório para motos com mais de 125 cc e disponível como opção em alguns modelos de menor cilindrada.

6. Meio ambiente

Tal como os carros – embora em menor escala – as motos também contribuem para a poluição ambiental.

Pondere, por isso, a aquisição de uma moto elétrica.

Tendo em conta as medidas cada vez mais restritivas sobre as emissões, a opção pelas motos elétricas tem aumentado nos centros urbanos, mesmo face aos automóveis elétricos porque as distâncias a percorrer são menores e necessitam de menor autonomia.

 

 

Fonte: https://www.acp.pt/saude-e-seguros/para-os-seus-bens/seguro-de-motos/6-dicas-antes-de-comprar-uma-moto/entity/6-dicas-antes-de-comprar-uma-moto

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