- Fevereiro 28, 2019 /
- Dicas para 2 Rodas /
- por ecpa /
- 0 Comments
Na moto o travão que realmente tem o poder de a travar é o travão dianteiro. Ao travar, o peso desloca-se para a roda dianteira aumentando o atrito do pneu dianteiro no asfalto e, por conseguinte, permite-nos parar a moto. No entanto, este peso não é transferido de forma imediata, levando algumas décimas de segundo e para alcançar este objectivo, a primeira fase da travagem deve ser suave e progressiva.
Se em vez disso aplicarmos força nos travões de forma imediata, poderemos bloquear a roda. Podem experimentar isso a baixa velocidade, entre os 5 e os 10 km/h, com os pés fora dos estribos. Acelerar até chegar a essa velocidade e pressione imediatamente o travão. Desta forma poderá comprovar que a roda da frente ficará bloqueada. De forma contrária, se apertar o travão progressivamente pode chegar a aplicar uma grande força sem que o pneu escorregue.
Onde está o limite? É o limite que marca o momento em que o pneu traseiro começa a elevar-se. Nesse mesmo momento, o centro de gravidade da motocicleta estará localizado em frente da roda dianteira, devido à inércia e ao facto de estarmos em posição de viragem iminente. Se continuarmos a travar acabamos por dar a volta por cima da roda dianteira.
Também é importante praticar o que acontece quando paramos numa curva. Isso pode ser feito, mas não é recomendado porque temos menos aderência e podemos perder a roda dianteira. Se fizermos isso de forma suave, a moto tende a levantar-se e a desviar-se da trajectória.
É aconselhável quando paramos, dar um pequeno arranque no acelerador apenas no momento antes de soltar a embraiagem, mantendo a pressão no circuito do travão. Isto irá permitir que o acoplamento entre o motor e a roda traseira aconteça de forma muito mais suave, evitando deslizamentos. No vídeo final você pode ver isso de forma muito mais clara.
Fonte: http://www.circulaseguro.pt/condutor-e-ocupantes/motos-curvas-6-travagem-terminamos-com-o-controle-derrapagem
-
-
ecpa