- Dezembro 02, 2018 /
- Dicas para 2 Rodas /
- por ecpa /
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Podemos usar as melhores luvas do mundo, mas, se os comandos da moto estiverem mal colocados, pouco proveito teremos…
Desde a sua posição de condução normal, sentado na moto, estique os dedos de ambas as mãos e observe onde ficam em relação às manetes: devem ficar em linha, nem por baixo nem por cima, e nem sempre é assim o caso. Praticamente todas as motos e scooters permitem, afrouxando ligeiramente as porcas que unem o grupo de comandos ao guiador ou aos avanços, modificar esse ângulo. É algo que se deve fazer logo no nosso primeiro dia com a moto, ou então se uma reparação ou uma queda os moveu.
Mais pormenores a verificar: a amplitude dos comandos… Minimize o curso morto do acelerador esticando o cabo e deixando apenas um milímetro de folga (comprove que, girando o guiador, não fica sem curso, ou poderia acelerar sozinha). Isto dar-lhe-á um muito melhor tacto e poderá dosear melhor os golpes de acelerador, sobretudo em motos que, já de si, são bruscas ao cortar/abrir “gás’.’
A manete do travão dianteiro deve estar suficientemente longe do punho, para poder exercer e controlar a força necessária na travagem sem que fique muito perto do punho, mas de modo a que não fique fora do alcance dos dedos.
Levar sempre o dedo indicador, ou dois dedos, sobre a manete, é uma boa ideia e reduz notavelmente o tempo de reacção perante uma situação de risco. A manete esquerda também necessita de estar a postos, seja de embraiagem numa moto (a folga certa e de quatro ou cinco milímetros, a frio), ou de travão traseiro, numa scooter – que, se for simples e de tambor com cabo, necessitará de revisões mais regulares da sua tensão.
Nos pés a questão é igualmente importante: tenha em atenção que o pedal de travão e o selector de mudanças devem ser accionados desde uma posição de condução normal e relaxada, sem forçar a postura do pé nem retirá-lo do poisa-pés.
Todos permitem uma certa regulação, e se o selector de velocidades não for directo, deixe-o regulado de forma a que a vareta forme ângulos rectos com o pedal selector (accionamento mais rápido e directo), ajustando primeiro a posição do pedal (o mais importante, com o seu pé), e então a longitude da vareta em relação a posição da alavanca de accionamento no próprio eixo da caixa (que pode mover-se).
Com todos os comandos numa posição optimizada, e um equipamento adequado, o condutor esta em condições de fazer o seu “trabalho” o melhor possível, seja a fazer tempos num circuito ou simplesmente a superar as armadilhas que o dia-a-dia nos reserva o tráfego urbano.
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ecpa